Quase três meses após a frustrante eliminação para o Deportes Tolima, na Pré-Libertadores, o Corinthians volta a disputar um mata-mata, dessa vez pelas quartas de final do Campeonato Paulista. No sábado, às 18h30, a equipe alvinegra recebe o Oeste no Pacaembu, e um empate leva a disputa para os pênaltis.
Tite não gosta da comparação com o vexame na Colômbia, que provocou a maior crise no Parque São Jorge desde o rebaixamento para a Série B, em 2007.
“Não gosto de usar o mesmo nome [Tolima], mas também não fujo, porque assumo a responsabilidade de ter saído da Libertadores. Não precisa que as pessoas fiquem me alertando que esse é o único campeonato, sei da minha realidade”, apontou o treinador, após treino na manhã desta sexta-feira.
Minutos depois, afirmou que a cobrança da imprensa é normal. “Estou falando de outras pessoas, que não precisam ficar me pressionando, me lembrando [do Tolima]. Jornalisticamente vocês [repórteres] querem ‘linkar’ uma coisa a outra, e faz parte.”
Tite deixou no ar para quem seria essa resposta. Preferiu não identificar quem são os seus críticos.
Um novo fracasso, dessa vez no Estadual, deixará o técnico em uma situação desconfortável. Nos bastidores do Corinthians, conselheiros falam em Carlos Alberto Parreira e Dorival Júnior. Já o presidente Andrés Sanchez banca a permanência de Tite.
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