Campeão da Recopa, empate com o Furacão fora de casa e vitórias seguidas sobre Grêmio e Criciúma. Foi com essa boa sequência que o Corinthians enfrentaria o Santos na Vila, que fervia após o massacre para o Barcelona. O gol de Paulo André logo aos 3 minutos fez com que o torcedor sonhasse com outra goleada...
...que não veio. Pelo contrário. A equipe foi massacrada no segundo tempo e teve de comemorar o ponto conquistado diante de um adversário que vivia forte turbulência. Neste domingo, às 16h, na Fonte Luminosa, em Araraquara, os papéis estarão invertidos. O atual Corinthians está pressionado. Dentro e fora de campo.
Daquele confronto com o Peixe pós-Barcelona em diante, se viu mais tristeza do que alegria. Gols e vitórias viraram raridade no Parque São Jorge. Empates sem gols, pressão da torcida, derrota para uma equipe da Série C (Luverdense), eliminação na Copa do Brasil, treinador supercampeão ameaçado de demissão...notícia ruim não faltou!
A queda foi vertiginosa, a ponto de a equipe ficar mais preocupada com a zona de rebaixamento do que o G4. A necessidade de se alcançar os 46, 47 pontos é maior do que a de tentar buscar a pontuação dos melhores colocados. Um revés diante do Santos em Araraquara, principalmente pela eliminação na Copa do Brasil, deixaria a situação ainda pior. Ganhar, por outro lado, faria com que a equipe igualasse a pontuação do rival alvinegro, mantivesse a distância para os últimos colocados e deixaria o sonho do G4 ainda vivo...
Emerson Sheik é o jogador que mais se 'identifica' com a queda de produção do Corinthians. Seu último gol foi contra o Grêmio, no dia 31 de julho. Para piorar, se perdeu na disciplina. Nesse período pós-jogo na Vila, nada menos do que sete cartões amarelos e dois vermelhos.
Fonte: Lancenet
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