O empate por 0 a 0 com o São Paulo aliviou a crise no Corinthians. A turbulência, porém, pode voltar em caso de um novo tropeço em casa. Por isso, vencer o Bahia é fundamental para o time do técnico Tite mostrar que está vivo e dar provas à torcida que brigará pelo título até o final.
Já o Bahia tenta uma inédita sequência de três vitórias seguidas no Brasileirão. Depois de superar Fluminense e Atlético-PR no Pituaçu, o time terá de superar uma série de desfalques contra a equipe alvinegra, a maioria deles por causa de questões contratuais, já que três deles estão emprestados pelo rival paulista
Sem Liedson, Emerson deve ser a principal esperança do Corinthians na partida
Já são nove finais de semana em que o torcedor corintiano não sente o prazer de uma vitória. A chance de encerrar esse incômodo tabu acontece neste domingo, às 16h, contra o Bahia, no Pacaembu, partida válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A última vez que o time alvinegro ganhou em um sábado ou domingo aconteceu no dia 10 de julho (1 a 0 contra o Atlético-GO, fora de casa). De lá para cá foram sete derrotas e dois empates, com vitórias apenas de quarta ou quinta-feira.
Um dos desafios será superar a provável retranca armada por Joel Santana, que foi o primeiro treinador a saber segurar o Corinthians no Pacaembu, neste Brasileiro.
No dia 24 de julho, quando ainda comandava o Cruzeiro, o ‘técnico da prancheta’ armou um forte esquema de marcação e ganhou o jogo por 1 a 0. Foi a primeira derrota do time de Parque São Jorge no certame, após nove vitórias e um empate.
Na ocasião, o time celeste realizou 146 desarmes, número bem acima da média de 110 que apresenta no Brasileirão. Os meias marcaram os volantes corintianos, principalmente Paulinho, que costuma ser um elemento surpresa, enquanto os atacantes ajudaram a segurar o avanço dos laterais.
“Cada jogo tem a sua característica própria. O Joel é um grande treinador. O Bahia ganhou fora de casa do Flamengo, venceu o Fluminense. Não tem nenhum jogo fácil, cada rodada mostra isso, não é da boca para fora não, é só ver os resultados”, opinou Tite.
A dificuldade de encarar adversários que se fecham no campo de defesa virou uma rotina no Corinthians. A equipe paulista perdeu para o Figueirense por 2 a 0 e empatou com o Ceará por 2 a 2 no estádio municipal.
“São jogos talvez mais difíceis porque 11 jogadores defendem e criam um contra-ataque a cada 10 ou 15 minutos. O Tite já deu uma ‘palinha’ para gente, sabemos a maneira que devemos atuar contra essas equipes. É rodar a bola, ter paciência, se ficar afobado pode ser surpreendido, como já aconteceu nesse campeonato”, opinou o atacante Emerson Sheik.
Um triunfo diante do tricolor baiano garantirá uma semana tranquila, depois de dias turbulentos, com protesto de torcedores por causa da derrota para o Santos por 3 a 1. O empate por 0 a 0 com o São Paulo no Morumbi, na última quarta, aliviou um pouco a crise.
Nenhum comentário:
Postar um comentário