Ao contrário das últimas partidas, quando atuou com um trio de ataque (dois jogadores pelas pontas e um avançado), a equipe que enfrenta o Grêmio nesta quarta-feira, no Pacaembu, terá dois atacantes: Emerson e Liedson. Na esteira da seca de gols do último, artilheiro da temporada, o primeiro vem se destacando - jogador mais agudo na derrota de virada para o Palmeiras, ele foi quem anotou o gol de honra alvinegro.
"Buscamos uma forma tática diferente de jogar porque vínhamos tomando muito gol, estava tendo desequilíbrio entre o número de gols feitos e tomados. Então, o time se encontra em um momento no qual a gente terá um volante (Ralf), dois articuladores (Paulinho e Edenílson), um jogador mais livre (Danilo) e dois atacantes centrais próximos", justificou o comandante.
A ideia é, além de fortalecer o sistema defensivo - que sofreu oito gols nas últimas quatro rodadas da competição, quase a metade do que sofreu em todo o turno (18, ao todo) -, encaixar Emerson em sua melhor maneira de jogar, que é flutuando entre o meia armador e o atacante. No período em que Liedson foi desfalque, ele chegou a ser escalado como referência, mas não rendeu.
Neste momento, as únicas opções de centroavante são Liedson e Adriano, o qual ainda se recupera de cirurgia no tendão calcâneo do pé esquerdo e nem estreou pelo clube. A escassez de alternativas, admite Tite, levou o clube recentemente a cogitar novas contratações. "É uma carência que a gente tem mesmo, principalmente um jogador de bola aérea. Mas a gente vai procurar no sub-23, na base, alguém que tenha essa característica", finalizou o treinador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário