domingo, 17 de julho de 2011

Tite, sobre marca histórica: 'É fora do comum'


Com vitória sobre o Inter, Timão iguala maior invencibilidade dos pontos corridos e chega a 1/3 do necessário pelo título





A vitória conquistada sobre o Internacional, nesta quinta-feira, por 1 a 0, valeu mais que três pontos para o Corinthians. Líder invicto e isolado do Brasileirão, o Timão alcançou 25 pontos ganhos em nove partidas. Além disso, cravou a maior invencibilidade da história dos pontos corridos – disputado desde 2003. Contando com os jogos do ano passado, são 18 sem perder (igualando o São Paulo, em 2008, e o Atlético-PR, até 2004).



Com essa pontuação, inclusive, o Alvinegro chegou a 1/3 da pontuação necessária, segundo os matemáticos, para a conquista do título - uma equipe será campeã com 76 pontos. Ou seja, com 25 conquistados em menos de 1/4 da disputa, esse Corinthians tem uma pontuação compatível com a dos últimos campeões.




- É fora do comum, mas é fruto do trabalho, não posso deixar de enaltecer. Sei que os familiares dos atletas estão ouvindo, repassam para eles, eu fazia isso. Que tenhamos a consciência que há um trabalho diário para isso. Amanhã tem que colocar intensidade no treino. Nosso dia a dia é muito intenso, o treinamento é muito forte, se baixar intensidade no treinamento, vai refletir no jogo - declarou Tite.



Tite: 'Desempenho é anormal, é atípico, é incomum'


Sobre a vitória suada, com um gol marcado aos 31 minutos da segunda etapa, o treinador alvinegro destacou a postura de seus comandados. O fato de o Corinthians contar com um elenco forte, boas peças de reposição e uma marcação bem feita, de acordo com Tite, são fatores que têm feito a diferença aos últimos campeões brasileiros.




- O time entendeu e tem de continuar entendendo que futebol é solidário. Se alguém não ajudar a marcar, estoura lá atras. Falei no intervalo, é jogo de xadrez. Se não cumprir função sem bola, vai tomar contra-ataque. Tem de saber jogar sob pressão, precisando ganhar em casa. Tem de continuar dessa forma - disse o treinador, que explicou as substiuições feitas no decorrer da partida.



- Era fácil deixar o Liedson. A entrada do Wallace, para pegar o pivô, o Leandro Damião recebendo bola aérea. O Edenílson para ter transição, o Danilo esteve fora e o Alex iniciou o jogo. Esse é o aprendizado que o São Paulo deu, o Fluminense deu, o Muricy deu. Temos de ter qualidade nas peças de reposição - finalizou.

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