Elenco forte é sinônimo de briga por título, que é sinônimo de torcedor empolgado e presente no estádio, que é sinônimo de bilheteria polpuda. É com essa equação que o Corinthians trabalha nos últimos anos. E é, por meio dessa mesma equação, que o clube está perto de bater seu recorde histórico.
Até agora, em 29 jogos como mandante na temporada, o Timão já arrecadou R$ 28,8 milhões com a venda de ingressos. Uma cifra que, apesar de ainda faltarem nove jogos no Pacaembu no Brasileirão - incluindo o de hoje, às 16h, contra o Atlético-MG -, já é superior à arrecadação de toda temporada anterior que, após 32 partidas, alcançou os R$ 27,1 milhões.
Para se ter uma ideia do que isso significa, o Lancenet! fará duas comparações: com a maior da história alvinegra e com seus três rivais. Em 2010, ano do Centenário e com Ronaldo vestindo a camisa 9, a Fiel desembolsou R$ 31,6 milhões em 34 partidas. Como a média na atual competição nacional é de R$ 700 mil/jogo, já é possível prever que esse valor será, facilmente, ultrapassado. Ou seja, a atual temporada representará a maior arrecadação da história do clube, que completou 102 anos no sábado.
Em relação ao rivais, a comparação é um tanto quanto inglória. São Paulo, com R$ 12,7 milhões (26 jogos), Santos, com R$ 11,3 milhões (29 jogos), e Palmeiras, com R$ 10 milhões (26 jogos) não chegam perto dos quase R$ 30 milhões proporcionados pelos corintianos, que são donos das maiores médias de público e renda do Brasileirão, repetindo o que fez nos anos de 2004, 2005 e 2011.
A cifra histórica foi impulsionada, é claro, pela Copa Libertadores. No torneio sul-americano, que teve sete jogos e terminou sendo conquistada de forma invicta, o Timão abocanhou nada menos do que 55% de todo esse valor, com uma média de R$ 2,2 milhões por jogo - preços superiores aos cobrados nas outras duas competições tambéem ajudou. Outro fator que colaborou foi a manutenção de uma arrecadação polpuda no Brasileirão, apesar de a equipe se manter na zona intermediária. Para o confronto com o Galo, mais de 26 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada.
Vale a ressalva que esses valores mencionados acima não entraram em sua totalidade nos cofres do clube. Nos últimos seis anos, mais de R$ 58 milhões deixaram de serem arrecadados devido a impostos, aluguel de estádio, seguros, policiamento, entre outras obrigações legais. De 2007 até agora, líquido foi de R$ 80,1 mi. E olha que isso poderia ser menor caso o Corinthians não tivesse feito um acordo com a Prefeitura para cobrar um valor fixo de alguel do Pacaembu.
Até agora, em 29 jogos como mandante na temporada, o Timão já arrecadou R$ 28,8 milhões com a venda de ingressos. Uma cifra que, apesar de ainda faltarem nove jogos no Pacaembu no Brasileirão - incluindo o de hoje, às 16h, contra o Atlético-MG -, já é superior à arrecadação de toda temporada anterior que, após 32 partidas, alcançou os R$ 27,1 milhões.
Para se ter uma ideia do que isso significa, o Lancenet! fará duas comparações: com a maior da história alvinegra e com seus três rivais. Em 2010, ano do Centenário e com Ronaldo vestindo a camisa 9, a Fiel desembolsou R$ 31,6 milhões em 34 partidas. Como a média na atual competição nacional é de R$ 700 mil/jogo, já é possível prever que esse valor será, facilmente, ultrapassado. Ou seja, a atual temporada representará a maior arrecadação da história do clube, que completou 102 anos no sábado.
Em relação ao rivais, a comparação é um tanto quanto inglória. São Paulo, com R$ 12,7 milhões (26 jogos), Santos, com R$ 11,3 milhões (29 jogos), e Palmeiras, com R$ 10 milhões (26 jogos) não chegam perto dos quase R$ 30 milhões proporcionados pelos corintianos, que são donos das maiores médias de público e renda do Brasileirão, repetindo o que fez nos anos de 2004, 2005 e 2011.
A cifra histórica foi impulsionada, é claro, pela Copa Libertadores. No torneio sul-americano, que teve sete jogos e terminou sendo conquistada de forma invicta, o Timão abocanhou nada menos do que 55% de todo esse valor, com uma média de R$ 2,2 milhões por jogo - preços superiores aos cobrados nas outras duas competições tambéem ajudou. Outro fator que colaborou foi a manutenção de uma arrecadação polpuda no Brasileirão, apesar de a equipe se manter na zona intermediária. Para o confronto com o Galo, mais de 26 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada.
Vale a ressalva que esses valores mencionados acima não entraram em sua totalidade nos cofres do clube. Nos últimos seis anos, mais de R$ 58 milhões deixaram de serem arrecadados devido a impostos, aluguel de estádio, seguros, policiamento, entre outras obrigações legais. De 2007 até agora, líquido foi de R$ 80,1 mi. E olha que isso poderia ser menor caso o Corinthians não tivesse feito um acordo com a Prefeitura para cobrar um valor fixo de alguel do Pacaembu.
Em 2009, por exemplo, ainda sem esse acordo, o Timão pagou a dona do estádio R$ 3,4 milhões. No ano passado, já com uma tabela de valores fixos para jogos à tarde (R$ 56 mil) e à noite (R$ 70 mil), o desperdício foi de R$ 1,5 milhão. Este ano, com mais jogos no período noturno, o valor subiu um pouco: R$ 1,8 milhão. Um problema que será exterminado quando a Arena Corinthians, em Itaquera, ficar pronta.
Hoje é dia do clube embolsar mais dinheiro no Pacaembu. É dia também de a equipe embolsar o Galo!
Motivos do sucesso de público e renda do Timão
Fiel Torcedor - O plano de sócio-torcedor do Corinthians tem cerca de 100 mil associados que pagam uma anuidade (R$ 100, R$ 600 ou R$ 1.200) e têm até 40% de desconto no valor do ingresso. Além de pegar menos, compram por meio da internet (www.fieltorcedor.com.br) antes da abertura das bilheterias - jogos comprados são carregados em um cartão magnético. Em média, a antecedência gira em torno de 20 dias antes das partidas. Com tanta facilidade, o torcedor se sente motivado para comprar e a venda antecipada fica em torno de 80% da carga total. Os mais assíduos, que têm acesso aos bilhetes ainda antes dos demais, dificilmente deixam de comprar.
Times fortes - O Corinthians nos últimos anos vem brigando pelos títulos. Não conseguiu conquistar tudo que pretendia, é claro, mas sempre esteve bem colocado, deixando seu torcedor satisfeito e com ainda mais vontade de ir aos jogos. Em 2008, vicê da Copa do Brasil e campeão da Série B. Em 2009, campeão estadual e da Copa do Brasil. Em 2010, brigou até a última rodada pelo título do Brasileirão. Em 2011, vice do paulista e campeão brasileiro. Este ano, campeão da Libertadores. Manter-se na briga pelos títulos faz com que aumente a auto-estima do torcedor, que se mantém presente no estádio.
Ingressos caros - O preço do ingresso nos jogos do Corinthians é um dos mais caros do país. Na Libertadores, então, nem se fala. Além de uma conscientização de que isso faz parte da tentativa de se manter equipes fortes, o corintiano se filiou em massa ao Fiel Torcedor e, com isso, usufrui do desconto de até 40%. Uma arquibancada no Brasileirão, por exemplo, sai R$ 19 para o sócio-torcedor, 11 reais a menos do que o preço normal. Na Libertadores, ao invés de pagar R$ 50, pagava R$ 32. Como os bilhetes populares quase sempre se esgotam no Fiel Torcedor, o desconto é praticamente certo no valor menos caro.
Fonte: Lancenet
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