O atleta teve que ceder e aceitar um salário inferior ao que pretendia. Por outro lado, a decisão acabou atendendo à sua exigência de um novo acordo com três anos de duração, enquanto o clube se mostrava inflexível com o interesse de renovar por apenas dois.
O técnico Tite aprovou a decisão entre as partes. “Entendo que seria importante para o Corinthians. O atleta é identificado pela história que tem com o clube e é importante manter a base para o sucesso da equipe. É um jogador de qualidade”, disse.
A demora na renovação chegou a criar desavenças entre o jogador e o presidente do clube Andrés Sanchez. O mandatário alvinegro ironizou o pedido do atleta que queria dobrar o salário e via a negociação como difícil.
“Ele quer apenas 100%. É pouca coisa”, ironizou Andrés, em entrevista à rádio Transamérica. “Eu não posso pagar o que o Jorge Henrique está pedindo. Tenho mais 12 jogadores no mesmo nível dele e não posso pagar o que ele quer”, disse o cartola.
O empresário do atleta, Roberto Gomes, também se manifestou e defendeu o atacante dizendo que ele não era ‘mercenário’. Na quinta-feira, foi a vez de o próprio Jorge Henrique dar a sua versão por meio de seu Twitter.
Ele negou que tenha pedido que seus ganhos se equiparassem aos do atacante Adriano. “Não quero a mesma coisa que o Adriano recebe! Até porque perto do que ele já fez na carreira, não fiz nada!”, postou em seu microblog.
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